Feira de Ciências - Geologia da Universidade de Itaúna

Veja os trabalhos abaixo e faça sucesso também em sua Feira de Ciências

Dia 21 de outubro de 2009 a turma do último período de Ciências Biológicas da Universidade de Itaúna apresentou para o público externo seus trabalhos de Geologia. Todos os trabalhos ficarão belíssimos. Confira!
Eu, Fernanda Guedes e o meu experimento científico.


As biólogas acima Mariana Leite, Fernanda Aires Guedes (eu), Vanilza Fonseca e Ana Paula fizeram a demostração de um vulcão em erupção. Para simular a erupção usou-se peróxido de Hidrogênio, fermento biológico, deteregente e anilina para colorir.


Confira a seguir os demais trabalhos da turma.

Representação da Deriva Continental, com uso de gel para simular os movimentos dos continentes.
Os movimentos internos do planeta Terra.
Exemplos de rochas.


Representação das camadas da Terra.
Exposição sobre os tipos de rochas.
Fotos de Fernanda Aires Guedes, Faculdade de Ciências Biológicas UIT
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Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos; Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza; Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo; Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros; Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante; Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte

Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º
Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º
1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º
1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º
1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º
1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º
1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

http://www.apasfa.org/leis/declaracao.shtml
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LIMNOLOGIA


A limnologia (do grego, limne - lago, e logos - estudo)


É a ciência que estuda as águas interiores, independente de suas origens, dimensões e concentraçõs de sais, em relação aos fluxos de matéria e energia e as suas interações com a comunidade biótica.

A origem da limnologia deu-se no final do século XIX, quando François Alphonse Forel iniciou os seus estudos no lago Léman (lago de Genebra, Suíça). Muito embora a limnologia tenha sido originalmente desenvolvida com o objetivo de estudar os ambientes lacustres (i.e., lagos), actualmente os ambientes estudados abrangem todos os tipos de águas interiores: lagos, lagoas, reservatórios, rios, açudes, represas, riachos, brejos, áreas inundáveis, águas subterrâneas, colecções de água temporárias, nascentes e fitotelmos.

A compartimentação das áreas do conhecimento limnológico levou à criação das linhas de pesquisa relacionadas ao estudos das formas (isto é morfometria) do ambiente lacustre, aos aspectos abióticos da coluna de água, como as propriedades dinâmicas da disponibilidade de luz, estratificação térmica e química, além das características do sedimento.

Quanto aos aspectos bióticos, as diversas linhas de pesquisa podem ser resumidas em estudos do bacterioplâncton, fitoplâncton, zooplâncton, bentos, macrófitas aquáticas e perifíton.

Os métodos utilizados nos estudos limnológicos são semelhantes aos métodos utilizados nos estudos oceanográficos, o que faz com que a limnologia seja considerada uma ciência irmã da oceanografia.

Em casos em que a massa de água doce suporte uma pescaria, estes estudos fornecem informações importantes para as ciências pesqueiras.

Classificação das águas doces:

Limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, o conjunto dos ecossistemas de água doce e apresenta dois biócoros distintos:
O biócoro das águas lênticas, ou seja, de águas paradas ou de pouca corrente, como pântanos, brejos, poças d’água, lagos e lagoas.
O biócoro das águas lóticas, ou seja, de águas correntes como riachos, ribeirões, rios e torrentes.

Escrito por: Fernanda Aires Guedes Ferreira
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Noções de taxonomia

TAXONOMIA - A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

O mundo em que vivemos é constituído por uma larga variedade de seres. Biólogos já identificaram e nomearam mais de 1,7 milhão de espécies de seres vivos e acredita-se existirem muito mais a serem descobertas. Para estudar e compreender essa variedade é necessário agrupar os seres, e o ramo da Biologia que classifica os seres é chamado de Taxonomia ou Sistemática. Para essa classificação existem taxons (categorias).

Reino: categoria que engloba vários filos parecidos;

Filo: categoria que envolve classes semelhantes;

Classe: categoria que engloba diversas ordens similares;

Ordem: categoria que acomoda várias famílias parecidas;

Família: categoria que envolve diversos gêneros;

Gênero: categoria que engloba diversas espécies;

Espécie: última categoria taxonômica.

Para lembrar: REino FIlo Classe Ordem FAmilia Genero Espécie (REFICOFAGE).

Existem ainda Regras de Nomenclatura para classificação dos seres, são elas:

1) O nome científico de um animal ou planta deve ser em latim ou latinizado; por exemplo, o cão: Canis familiaris

2) A nomenclatura da espécie deve ser constituída por dois nomes (nomenclatura porposta por Carl Linnée - Linneu), sendo chamada de nomenclatura binomial. Os nomes do gênero e da espécie devem ser destacados, escritos em negrito, itálico ou sublinhado.

3)O nome do gênero pode ser escrito isoladamente, mas o nome da espécie deve ser escrito composto pelo gênero e o epíteto específico, ou seja, uma palavra que caracterize o indivíduo, que seja uma "marca" desse organismo.

Se o nome do gênero já houver sido citado antes, pode-se abreviá-lo; por exemplo:

A bactéria Escherichia coli é uma bactéria simples e por isso é a mais usada para testes com DNA. A facilidade de trabalhar-se com a E. coli deve-se ao fato de sua organização interna, que contém apenas o material genético (RNA ou DNA) e ribossomos.

Note que foi citado uma vez o nome da bactéria Escherichia coli, e ao ser citada novamente, abreviou-se o nome do gênero: E. coli.

Veja o exemplo da classificação taxonômica do ser humano e do lobo:

Humano

Reino: Metazoa
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens

Lobo

Reino: Metazoa
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis lupus

Em 1735, Carlos Lineu, escreveu o livro Systema Naturæ, um dos primeiros livros de biologia escrito,neste livro encontram-se as taxonomias dos seres vivos.

Fonte: www.biologianarede.bio.br
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Como espantar pombos naturalmente


De acordo com a bióloga Fernanda Aires Guedes no seu experimento científico Controle Populacional de Columba livia: estudo da eficácia de metodos naturais.

Métodos de controle e manejo da ave Columba livia São inúmeras as ações recomendadas para auxiliar a população, quanto ao controle da ave Columba Livia nas áreas urbanas. Porém existe uma série de fatores que impedem muitas vezes a eficiência de certas medidas pelo fato da ave estar bem adaptada ao ambiente urbano. (BONINI, 1998)
A experiência acumulada no combate aos pombos em outras partes país e do mundo tem mostrado que o manejo do ambiente, impedindo o acesso das aves ao alimento, aos abrigos e aos locais de reprodução, é a medida mais eficaz na maioria dos casos. Os melhores resultados são obtidos com a utilização de diversas medidas integradas. Os métodos de controle letais são completamente ineficazes a médio e longo prazo: e em muitos casos, tais métodos levam ao aumento e ao rejuvenescimento da população de pombos, além de ser considerado crime ambiental quando cometido sem autorização de órgão competente. O envolvimento da comunidade local, através de campanhas de conscientização e esclarecimento, é fundamental para o sucesso de qualquer programa de controle. (RIO GRANDE DO SUL, 2007)
As medidas de controle e manejo de pombos são muitas, porém a eficácia varia muito de um ambiente a outro e muitas vezes são onerosas e inviáveis. Destaca-se também que muitas ações prejudicam o bem estar físico e a saúde do animal, além de outras que levam várias espécimes ao óbito. Para o manejo e controle de qualquer ser vivo é sempre muito importante o uso de medidas naturais para que não se comprometa a espécie e possibilite o seu equilíbrio com a natureza. Neste trabalho serão analisados alguns dos principais métodos de baixo impacto ambiental para espécie, com o objetivo de afastar populações de Columba livia de áreas urbanas.
Conforme o artigo cientifico de Fernanda Aires Guedes Ferreira o método natural mais eficaz é o emprego de som mimético de predadores uma vez que o som do predador atrai o predador para o local além de afastar os indesejáveis pombos.


A seguir são descritas as medidas de manejo e controle da ave Columba livia, por categoria de impacto a espécie e ao meio ambiente, segundo estudos de BONINI (1998) e a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (2007).Medidas de baixo impacto ambiental a ave Columba livia:inclinação da superfície de pouso
uso de estruturas que impeçam ou desestabilizem o pouso;
emprego de espantalhos e sons miméticos de predadores;
emprego de refletores luminosos;
emprego de aves de rapina;
equipamentos sonoros de ultra-som;
tiros de ar comprimido;

Medidas de baixo impacto a ave Columba livia com risco a outrem:sonorizadores diversos e uso de fogos de artifício;
gel irritantes de contato;
cercas eletrificadas;
armadilhas para captura;
uso de anticoncepcional ( quimioesterelizante á base de hidrocloro).

Medidas proibidas por legislação específica a favor da ave Columba liviauso de arma de fogo;
envenenamento;
captura e soltura em área aleatória.
Medidas duráveis e educativas contra a ave Columba livia
vedação de espaços ou vãos;
uso de abrigos controlados.

Medidas complementares no controle da ave Columba liviadestinação de resíduos em geral;
controle de fontes alternativas de fornecimento voluntário de alimento;
controle de ectoparasitos;
limpeza e desinfecção dos locais de abrigo;
educação, orientação e esclarecimento da população.
Referências:
BONINI, Rosiani.K. Pombos em áreas urbanas: Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo. O Biológico, São Paulo, vol. 60, n° 2 - XI RAIB,1998.
RIO GRANDE DO SUL. Fundação Zoobotânica.Secretaria do Meio Ambiente.Secretaria de Educação.Pombos-Domésticos: sugestões para o controle em escolas públicas estaduais de Porto Alegre.Porto Alegre: [s.n.], 2007.
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Fernanda Aires Guedes Ferreira

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